quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Eu Amo essas gostosuras ..
Só quem tem sabe como é gostoso rsrs

GATOS VS MÓVEIS

Eis aqui uma das grandes duvidas de quem tem ou quer ter um bichano....Por que gatos arranham nossa mobilia???E como amenizar isso?


Nossos queridos amiguinhos arranham nossos móveis por três motivos:


  • Afiar as unhas: ou seja, para retirar delas pedaços que estão soltos e que ficaram velhos. Assim, ele mantém sempre exposta a camada mais nova e afiada das unhas, que crescem continuamente.
  •  Marcar território:ao arranhar, ele deixa marcas visuais e, ao mesmo tempo, “imprime” o cheiro dele. Esses sinais servem para alertar outros gatos quando se aproximam do território dele.    
  • Alongar-se e exercitar-se: ele sente prazer em se esticar e  arranhar  após uma soneca.                                                        
Em vez de ensinar o gato a não arranhar, o que comprometeria o bem-estar dele, devemos estimulá-lo a arranhar objetos permitidos ou arranhadores adquiridos para essa finalidade.


Para observar os gostos e as necessidades de seus gatos, mantenha inicialmente vários modelos de arranhadores (há uma porção deles nos pet shops). Experimente de diversos materiais, como madeira, corda, carpete e papelão. Leve em conta que alguns gatos gostam mais de arranhar superfícies verticais do que horizontais. Já outros apreciam variar. E quase todos preferem arranhar objetos bem firmes. Por isso, escolha arranhadores grandes ou que possam ser fixados. Aos poucos, substitua os modelos não usados pelos mais apreciados. E lembre-se: as preferências podem variar com o tempo.
Onde colocar
Prepare-se para mudar o visual da sua casa ou para se conformar com mobílias arranhadas! A chance de o arranhador se tornar irresistível para os gatos (e ganhar a concorrência com o sofá e demais objetos) aumenta se for posto em posição estratégica. Um local preferido pelo gato é aquele onde ele costuma tirar sonecas, já que ele aprecia se espreguiçar e arranhar ao acordar. Outro local é aquele que fica entre ambientes diferentes - os gatos preferem demarcar limites de território. Por exemplo, entre a sala e o quarto. Procure testar outros locais e veja se o gato os aprova.
Evitar objetos proibidos
Após ter alternativas para afiar as garras, o gato pode ser ensinado a não arranhar a mobília. Para tanto, devemos associar o comportamento errado com pequenos sustos ou situações desagradáveis. Cuidado com gatos medrosos demais ou ariscos com pessoas. Dependendo da repreensão, a confiança dele no ambiente e nas pessoas pode diminuir.
Despersonalizar a punição
Podemos criar situações punitivas nas quais o susto ou o desconforto sentido pelo gato não seja associável conosco. Há duas vantagens nessa estratégia. Uma é aumentar as chances de o gato não arranhar a mobília quando estamos ausentes. A outra é evitar que ele fique com medo de nós. Uma situação punitiva desse tipo é obtida com a aplicação de pedaços de fita adesiva de dupla face sobre objetos. Os gatos odeiam arranhar superfícies grudentas. Outra é uma armadilha que derrube algo barulhento próximo ao gato, durante a afiação das unhas. Por exemplo, amarra-se uma linha numa tampa de panela e deixa-se a linha sobre a superfície que o gato costuma arranhar. Quando ele estiver arranhando, a linha será puxada e o objeto cairá, dando um susto nele (planeje para cair ao lado dele, não em cima dele!).
Um jato de água no gato, espirrado com um borrifador, também costuma funcionar para inibir arranhões em objetos. A desvantagem é necessitar da presença humana e o gato poder aprender a só não arranhar os móveis quando o dono estiver por perto. Além disso, se ele for dos mais medrosos e tímidos, poderá passar a evitar pessoas.

MITOS E VERDADES SOBRE GATOS




Muitos apontam o gato como o animal de estimação do futuro.Eu considero que o futuro é agora. A justificativa é simples: os gatos vivem muito bem em espaços pequenos e toleram ficar muito tempo sozinhos, sendo por isso ideais para quem mora em apartamentos e passa o dia todo fora de casa, o que é cada vez mais comum nos dias de hoje. Um exemplo disso é que em países da Europa e nos EUA o número de gatos já é maior que o de cães nas grandes cidades.
Entre nós, no entanto, muitas pessoas ainda consideram o gato como traiçoeiro, egoísta e que não se apega ao dono. São estes alguns dos mitos que tentam explicar o comportamento dos felinos. 

O gato tem asma porque faz aquele barulho enquanto dorme
O ruído que ouvimos quando os gatos estão dormindo ou quietos próximos a nós chama-se ronronado. Esse barulhinho é proveniente da vibração de seus órgãos internos quando ele respira, ou seja, não tem nenhuma relação com a asma. Ele faz esse ruído quando está tranqüilo e por isso ele é considerado um sinal de “felicidade” ou “satisfação” do animal, embora já tenham comprovado sua relação com a orientação dos filhotes e com a dor. Assim sendo, quando seu gato está ronronando junto a você ele está querendo que você saiba o quanto ele aprecia sua companhia (e o alimento e carinho que recebe de você, é claro). 

O gato não se apega ao dono e sim à casa onde mora

Isso vai depender de como você cria o animal e como se relaciona com ele. Se você apenas lhe dá o alimento e ele não convive com sua família, ele será da casa, pois não está recebendo atenção suficiente de alguém que ele pode considerar como seu dono.Por outro lado, se você o trata como animal realmente de estimação, oferecendo-lhe carinho e respeito, ele retribuirá com a fidelidade desejada. Na verdade, diferentemente do cão que se apega ao dono incondicionalmente, o gato deve ser conquistado, mantendo-se uma relação mútua de respeito entre as partes. 


Os gatos são traiçoeiros
Novamente o temperamento do gato está sendo comparado ao do cão. Todo animal, inclusive o cão e o gato, têm um limite de tolerância que, se ultrapassado, gera uma atitude agressiva de defesa por parte desse animal, ou seja, todos eles têm, como nós, uma paciência “limitada”. Esse limite é diferente para cada indivíduo, uns toleram mais, outros menos. Digamos que geralmente os gatos toleram menos “brincadeiras de mau gosto”. É importante lembrar que essas atitudes dependem muito do tipo de relacionamento entre o gato e as pessoas com que convive. 


Todos os gatos com três cores são fêmeas 

Realmente, não existem gatos machos com três cores, o que não significa que todas as fêmeas possuam três cores. Isso ocorre porque as cores amarela e preta nos gatos são herdadas por genes ligados aos cromossomos sexuais (XX nas fêmeas e XY nos machos). Como esses genes estão localizados no cromossomo X e os machos só possuem um deles, fica impossível que sua coloração apresente tons de amarelo e preto/cinza conjuntamente. 
Todos os gatos brancos são surdos

O gene para manchas brancas pode criar gatos de olhos azuis, ou apenas com um olho azul. O gene branco é associado à surdez, se este branco atinge as orelhas. A surdez pode ser bilateral e é causada por uma degeneração da clóclea no ouvido interno, que tem início alguns dias após o nascimento. Nem todo gato branco de olhos azuis é surdo. A surdez não impede o gato de ser um ótimo animal doméstico. Ele apenas não deverá sair, já que não conseguirá ouvir ruídos como motores de carro, buzinas, etc.


Alimentá-los com ração causa problemas urinários

Realmente, aproximadamente entre 5 a 10% dos gatos alimentados com ração apresentam problemas relacionados a cálculos urinários. Embora não existam afirmações conclusivas, sabe-se que esses problemas não apareciam quando não existiam rações comerciais para gatos. Provavelmente, o hábito de os felinos ingerirem pouca água e se alimentarem da ração seca torna a urina muito concentrada (forte) facilitando a formação dos cálculos urinários (pedras na bexiga). 
Por outro lado, hoje dificilmente se observa um gatinho que se alimenta com ração com raquitismo (fraqueza óssea), o que era muito comum antigamente. 
Pode-se facilmente prevenir o problema oferecendo rações de boa qualidade, formuladas de modo a prevenir cálculos urinários e estimulando seu gato a beber água, oferecendo sempre água fresca, abundante, limpa e, como eles gostam, corrente. 


CURIOSIDADES A RESPEITO DOS GATOS



1 Balançar a cauda: Ao fazer isso, um gato não está demonstrando alegria. Muito pelo contrário. Significa que está incomodado com alguma coisa ou pronto para o ataque.
2 Massagear: O gato pressiona superfícies e movimenta as patas. Em geral, demonstra satisfação e contentamento. Filhotes fazem isso enquanto mamam.
3 Rolar: Indica tanto que o gato não tem a intenção de atacar quanto que está submisso, embora a submissão felina indique mais afeição que obediência.
4 Esfregar-se: Expressa afeição e demarcação de território. O contato quase direto com a pele faz com que o cheiro do bichano fique impregnado onde quer que ele se esfregue.
5 Movimentar orelhas: A posição dos órgãos indica a vontade de participar das situações. Altas e viradas na direção do que está acontecendo, indicam interesse. Baixas e viradas para o lado oposto do movimento ou som demonstram indiferença.
6 Miar: Há dezenas de miados. Variam de acordo com a situação e a intenção. Os mais longos e crescentes costumam indicar felicidade, os mais agudos e estridentes podem ser sinal de uma briga com outro gato.
7 Ronronar: Quando afagados, os gatos ronronam para demonstrar deleite e reciprocidade.
8 Morder: Serve para demonstrar afeto, agredir ou brincar. A que indica afeto costuma ser a mais delicada e ocorre enquanto o gato recebe carinho ou sente prazer com a companhia.

Orelhas: As orelhas dos gatos são instrumentos de audição e de equilíbrio. Enquanto humanos possuem seis músculos auriculares, os gatos têm 30, o que permite que movam as orelhas de forma independente. Isso facilita a identificação das fontes sonoras.
Órgão de Jacobson: Como outros mamíferos e a maioria dos anfíbios, os gatos possuem órgão vomeronasal, ou de Jacobson. Ele auxilia na percepção de odores e feromônios. Como o órgão fica no céu da boca, o gato contrai nariz e lábios para aspirar com mais intensidade.
Olhos: Adeptos de hábitos noturnos, os felinos possuem visão privilegiada. Não enxergam em escuridão total, mas vêem perfeitamente em ambientes com até um sexto da luz necessária para a visão humana. Isso se deve a uma membrana localizada atrás da retina. Ela age como um espelho e aumenta a reflexão da luz dentro do olho, ampliando a capacidade de visão.

Cauda: Cerca de 10% dos ossos dos gatos estão nela. Observa-se em alguns felinos, como o guepardo, que a posição da cauda favorece movimentos durante as caçadas. Tanto para ganhar velocidade (quando alinhada ao corpo, diminuindo a resistência do ar), quanto no equilíbrio (esticada para o lado oposto ao de uma curva), a cauda favorece a manutenção do equilíbrio sem perda de velocidade.
Nariz: Enquanto humanos têm cerca de cinco milhões de células receptoras, os gatos contam com 19 milhões. Associado à visão e à audição, o olfato é uma importante arma para identificar presas e inimigos a distâncias consideráveis.
Boca: Carnívoros, os gatos possuem dentes desenvolvidos para matar e comer as presas. Os caninos são bem maiores que os demais, e os molares são pontiagudos, para destroçar a carne em pedaços fáceis de engolir. Na fase adulta, o gato possui 30 dentes permanentes. A língua é bem mais áspera e menos úmida que a de um cão. Essa característica ajuda a desprender com mais facilidade a carne dos ossos das presas.
Bigodes: Gatos possuem alguns pêlos diferenciados, mais longos e espessos, chamados de vibrissae ou pêlos táteis. Esses “bigodes” estão localizados na face, nas sobrancelhas e atrás das patas dianteiras. São compostos por material inerte e não contêm nervos, mas possuem células receptoras associadas a eles. São diferenciados dos outros pêlos do animal principalmente por possuírem cápsulas sangüíneas ligadas aos folículos, próximos à base de nascimento. Por serem extremamente sensíveis, esses pêlos auxiliam tanto na identificação de alguma presa quanto na percepção de espaço e direção.
Unhas: Para eles, a principal utilidade das unhas é a defesa. Além de utilizá-las para um ataque ou caçada, os felinos desenvolveram, ao longo da evolução, a capacidade de retraí-las. Essa característica evita que se desgastem com o caminhar e ajuda a mantê-las sempre afiadas.